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O Brasil deverá gerar cerca de um milhão de empregos no setor de renováveis até 2030. “O país voltou a ter agenda ambientalista mais forte e com isso a solar vai continuar crescendo. Queremos fortalecer a cadeia produtiva brasileira e já estamos em conversas com grandes players internacionais e temos boas negociações para trazer fabricantes de células fotovoltaicas ao Brasil já que o mercado global não para de crescer“, disse o secretário nacional de meio ambiente urbano, Adalberto Maluf.

Segundo o executivo, grandes fornecedores e clientes dos Estados Unidos, em especial, estão buscando diversificação de fontes de suprimento de célula e de módulos. “A gente acredita que, pelas primeiras conversas, vai ser possível atrair fabricantes para Brasil, algo em torno de 1GW de linha de produção é bastante plausível. E o mercado brasileiro vai superar 10 GW com tranquilidade”, ressaltou. Durante a Intersolar South America 2023, Maluf declarou que o Brasil tem uma das maiores reservas de silício do mundo e já em grau metalúrgico e ele ainda afirmou que para transformar esse silício metalúrgico em solar será muito mais fácil.

O secretário ainda declarou que o governo criou dentro do conselho nacional de desenvolvimento industrial um grupo de trabalho específico sobre cadeia produtiva de energia solar. “Dentro do conselho temos eixos de missões e escolhemos entre os setores estratégicos a transição energética, então todo o adensamento da cadeia produtiva associada às fontes renováveis, hidrogênio verde, eletromobilidade é algo que hoje o governo considera como prioritário”, explicou.

Ex-tarifários

Com relação aos ex-tarifários, o secretário destacou que o governo vem trabalhando muito nesse sentido. “Como todos sabem a importação de módulos caiu de 12% para 6% nos últimos anos. O antigo governo zerou impostos de importação de praticamente todos os produtos, não só módulos solares e isso destruiu vários segmentos industriais. Como você vai ter um produto mais eficiente, o melhor produto e ainda ser o mais barato, não faz sentido e para módulos solares foram criadas 950 ex-tarifários, e com exceções a regra, a grande maioria de módulos de pior qualidade do que os produzidos aqui. Por isso que o Brasil virou um grande importador de módulo classe B”, explicou.

“O ex-tarifários vai continuar existindo, porém a nova portaria diz que produtos com maior eficiência vão continuar tendo ex-tarifários. E o governo quer estimular as grandes usinas solares fotovoltaicas e então não faz sentido você não permitir o ex-tarifários desses grandes projetos, mas também é uma linha atenue que teve de fazer essa transição de ampliar um pouco o parque nacional que será, provavelmente, viabilizado pelas compras públicas”, finalizou Maluf.